TAÇA SÃO PAULO 2001
(A primeira impressão é a que fica!)

Pois é meu Povo!

Apesar de não conseguirmos repetir o primeiro dia ( no tocante às médias), saímos com um bom resultado do torneio. Principalmente com a certeza que poderemos ter uma nova organização de nossos torneios, tendo-se a preocupação de dar aos atletas atividades extra-competição. É a tal da integração que tanto o esporte deve promover entre as pessoas.

Parabéns aos vencedores e aos membros da FPBOL que trabalharam para nos dar o melhor torneio possível. Veja aqui uma excelente estatística elaborada por Gilberto Santoro da FPBOL.

1.º Dia - Duas partidas perfeitas (de 300 pontos), igualando-se o recorde mundial, uma de 299, e vários "ameaços", não é para ser desprezado, não! Após o fim do turno, no qual eu joguei, eu disse à algumas pessoas que teríamos dois ou três 300. Parece que mais uma vez eu estava certo. Uma pena que as condições não puderam ser repetidas, apesar dos esforços do mecânico Marco, responsável pela manutenção. E pelo desejo dos diretores da FPBOL, e da grande maioria dos atletas. A primeira impressão é a que fica. Portanto, lembremos todos da enorme quantidade de faces alegres que obtivemos no dia inaugural do torneio. E que possamos dar alegrias semelhantes aos nossos, mais vezes no futuro.

Organização - Tenho dito durante anos que o verdadeiro significado da palavra Organização em eventos esportivos, é a complexidade de tarefas, objetivos e ações. É de bom grado que escutei de alguns dirigentes da FPBOL - ESSA É PRA VOCÊ MARCÃO! - o empenho e o trabalho dispensado por vários membros desta federação em participar da Organização do evento, com reuniões, planejamento, etc. E principalmente, da execução e realização dos seus planos traçados. Se não foi perfeito, paciência! Mais importante que ser perfeito, é o desejo e empenho em querer fazer o melhor. Isto não tem cartão de crédito que compre. Lamentei profundamente não poder comparecer ao jantar de confraternização elaborado pela FPBOL. Algumas partes de mim, insistiram para que eu ficasse em casa, e por pouco não levaram-me para dar um pequeno passeio no hospital mais próximo.

Organização 2 - O grande número de apoiadores/patrocinadores do evento, mostra que se insistirmos na sua busca, podemos alcança-los. Até algumas pesoas que estão dentro de nossas linhas, começam a se coçar e a apoiar com suas empresas. É bom vermos empresas de marcas famosas apoiarem o evento como NEUTROX E SALONPAS. E assim nos ajudam a seguir nosso caminho até o pódio dos esportes com apelo da mídia. Da mesma forma, é bom descobrirmos que há pessoas que pensam no esporte de forma profissional. Sim, devemos pensar como empresa!

A competição - Como resultado de competição, tivemos sim um bom torneio. O primeiro dia nos salvou em médias, apesar do segundo dia não ter sido este desastre todo que foi cantado. E ainda tivemos boas surpresas, como a importante participação da divisão infantil, demonstrando que temos um bom futuro - aqui vale um alerta: É preciso ensinar os jovens a se comportarem decentemente nas pistas. Pararem de dar 'chiliques' quando suas "poderosas" bolas não dão Strikes. " Antes de correr, precisa-se aprender a andar". Aprender a perder é importante também. Pois alguns podem ganhar muito, mas nunca serão vencedores, enquanto outros não ganharão sempre, mas serão eternamente vencedores. E o esporte deve ser sempre o vencedor.

E assim vemos um bom futuro, quando olhamos o "pequeno infante" Cícero Feltrin jogar suas partidas de finais com média acima de 200 pontos. Demonstrando personalidade e concentração. E tenho orgulho em poder treinar um jovem com tamanho talento e boa índole. Fruto sim, do exemplo que são seus pais, em especial seu pai Celso " meu parceiro" Feltrin. Outra demonstração de dedicação e gosto pelo boliche. Valeu meu B..., pode deixar que não vou escrever, e muito obrigado! Parabéns!

Parabéns aos outros infantis que fizeram as finais. À dupla Marcelo Suartz e Arthur Robini. E ao parceiro de Cícero, que demonstrou força de luta e vontade de vencer. Suas lágrimas precisavam ser vistas por todos. Esta emoção não deveria ser nunca por nós esquecida, e muito menos mascarada pelo tempo.

4º Dia - Realmente necessitamos encontrar solução para o problema da demora no término de nossas competições. Fui questionado por algumas pessoas da FPBOL, sobre que solução poderíamos adotar. Sugeri o que venho desde o ano passado dizendo: Rever a forma dos torneios, talvez começando um dia antes, para terminamos no sábado, ou jogarmos mais partidas por dia, que poderia ser desde 8 por dia, deixando as finais para o domingo pela manhã - como acontece no Mundial AMF,  ou jogarmos apenas 3 partidas no domingo, sem fazer manutenção das pistas, diminuindo o número de finalistas, voltando para apenas 3, no caso de duplas. Repito, somos demasiadamente amadores para ficarmos até altas horas - isso não é programa de TV - presos em um boliche, perdendo e desmarcando nosso vôos, etc. Certo que alguns vivem para o boliche, mas a maioria de nós trabalha, e como trabalha.

 

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