Taça
São Paulo de Boliche 2002.
(O
mesmo e os mesmos...)
Pois é meu Povo! Como eu já escrevi aqui
antes. Muda-se o doce, mas as moscas continuam as mesmas.
E assim se repete a mesma história de sempre. Pode-se mudar o
condicionamento de óleo nas pistas de um torneio, mas os primeiros
colocados continuarão a ser quase sempre os mesmos jogadores. E a Taça São
Paulo de 2002 é a ululante prova disso.
Sofremos o bolinho chinês que o "Diabo amassou". E com apenas
meia máquina de óleo, fizemos uma Taça. "A Taça", melhor
dizer.
Uma máxima que lembro sempre quando de minha época de estudante:
"Quanto mais eu estudo, mais sorte eu tenho nos resultados de minhas
provas."
Trazendo essa para o boliche: "Quanto mais treino habilidade e
adquiro conhecimento, mais sorte eu tenho nos resultados de meus
torneios." Mesmo quando estou há mais de 30 dias sem tocar numa bola
de boliche. É muita sorte mesmo...
Você que é um jogador mediano ou menor. Talvez um quase Top, ou que
pensa que é, o que não é. Não se engane mais. Procure ir ao Boliche
para fazer um treino, como realmente deve ser um treino. Pare de escutar
Papagaios de Plantão. E/ou Pavões de Reluzentes Plumas e pouca substância.
Como eu já chamei a atenção antes, veja que no final de um torneio,
alguns nomes sempre estarão lá no topo da lista. E isto, não acontece
por mera sorte.
Não fique pelos cantos reclamando do condicionamento de óleo. Aprenda a
jogar. Aprenda a superar os obstáculos, mesmo quando eles aparentam ser
maiores que você. Lembre-se, o Grande Golias foi vencido por um garoto,
uma funda e uma pedra. Procure encontrar a navalha e o momento certo para
cortar os cabelos de seu Sansão. Pare! Cale-se! Pense!
Parabéns
O "mordido" e "fora do livro" Chico Berto foi o grande
destaque da Taça São Paulo, com dois dias de 1395 pinos em seis
partidas. "Uma média razoável diria eu!" Outro destaque foi
Marina Suartz que venceu o individual feminino com mais de 209 de média
nas 24 partidas. Caco Cruz foi o grande vencedor do individual masculino,
provando que a Taça São Paulo é a sua praia. Sempre jogando bem. E o
"maior" dos parabéns vai ao atleta Ricardo Drummond (MG), que
fez a "maior" partida de todo o evento, 288 pinos.
Jogo que segue...!
jan/2002