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item.gif (839 bytes)TAÇA SANTO ANDRÉ (NOV)
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item.gif (839 bytes)BOLAS  x JOGADORES (AGO)
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TAÇA SANTO ANDRÉ '99
( E mais uma vez deu "eles" ...)

Pois é meu povo. Neste início de novembro tivemos a segunda edição da Taça Santo André de Boliche.

E mais uma vez, vimos a dupla Geraldo Couto e João Carneiro vencer um torneio. E novamente, este escriba que vos fala, através destas internéticas palavras, chega numa final de torneio, mas não leva o título - bem que o meu causídico parceiro, Frangolino Monteiro tentou. Carregou-me, e diga-se de passagem, que pesado eu estava - e só estava então - durante o torneio todo.

Contam as más línguas, que após o jogo, Franzinho foi direto ao consultório do amigo/jogador, cover de traumatologista, Steven Horng, fazer um pequeno conserto na sua coluna já verQUebrada.

Mas, o assunto de interesse de todos nós, é sem dúvida a performance da dupla campeã. Joãozinho vencendo o All Events, e nosso General vindo logo no segundo posto.

Diante de mais uma vitória desta dupla, cresce entre nós a expectativa e a torcida da participação tanto de João, como de Caco Cruz, o qual chegou em 3.º lugar no All Events, no Mundial FIQ nos Emirados Árabes, neste mês de novembro.

Uma pena, é o Geraldo não jogar tal evento. Sorte de Fábio Rezende, dupla de Caco na Taça, a qual venceram Eu e meu Cavalo Fran no 1.º jogo da final, que fora convocado para o lugar de Geraldo, juntando-se ao vascaíno Marcio Vieira, Juliano Oliveira, e o juvenil Rodrigo Hermes.

Desejamos sorte para todos eles. E quanto a dupla mais uma vez campeã, vamos ficar na expectativa do desempenho deles na próxima temporada.

Jogo que segue...

novembro/99

[TOPO]


SÃO TOMÉ DO BOLICHE II
( Só acontece com quem está lá...! )

Pois é meu povo! Novamente foi preciso eu estar presente à uma final, para ver, e como disseram alguns, não acreditar no que se viu.

Mas quem assistiu a final da Copa Brasil AMF 99 no Planet este ano, pôde ver uns dos fatos mais emocionantes que o esporte de Bolas e Pinos poderia nos proporcionar.

Vejam vocês que tudo nesta fase final já estava sendo um tanto quanto diferente. Pois, após as disputas para chegarmos ao jogo final, todos os quatro desafiantes venceram o primeiro jogo da finalíssima, para então, perderem no segundo jogo.

No masculino sem handicap, Caco e Walter Costa disputavam o direito de representar o Brasil no mundial em Las Vegas, USA. O Walter jogou o seu décimo frame, fazendo todos os strikes que cabiam no monitor – os três. Caco então precisava tirar nove pinos, e segurar o seu bilhete para Las Vegas. É neste momento que entram os tais dos deuses do esporte, e nos pregam peças, que ficam em nossos sonhos por uma semana. Caco preparou-se, subiu no approach – ajeitando a referência do tiro para fugir do "Wash Out", e sacou,....e tirou seis pinos deixando: o 3, 6, 10, e o 7. A figura que ele não queria, invertida. Então, necessitava fazer o Spare. Para sua infelicidade, não o fez. Fim.

Caco batido e abatido. O Walter carimbou o seu passaporte para Las Vegas. Alguns dos assistentes incrédulos. Passamos a ouvir coisas do tipo: " Pô! Bastava dar na ‘CARA’. Ah! Mas o Walter deu sorte". Coisas do tipo.

Meu povo, infelizmente estas coisas só acontecem com quem está lá! Pois para os que apenas assistem, e não estão lá nas pistas disputando a final, jamais poderão passar por momentos tão emocionantes assim.

Esta é a verdade.

agosto/99

[TOPO]


SÃO TANTAS EMOÇÕES, BICHO !
( Desta vez era eu quem estava lá! )

Pois é meu povo! Um dia as emoções acontecem conosco.

No dia 18 de agosto de 1999, começou o Campeonato Paulista Individual no Planet. No dia seguinte, demos continuidade aos jogos. O par de pista era formado, então, por: Lorita, João Carneiro, Mario Farias, Geraldo "O Monstro" Couto, e este escriba que vos fala.

Tanto no dia anterior como neste segundo, o nosso "General" estava impossível, batendo (literalmente) 221 pontos de média no 1º dia, e neste 2º dia caminhando na mesma passada.

Quando entramos na 5ª partida. Geraldo estava em primeiro lugar na classificação da 1ª divisão, e euzinho, ofegante diga-se de passagem, em segundo, tentando não ficar muito longe do "monstruoso" líder. Fiz todos os "strike" que pude fazer, mais aqueles que o Amazônico Deus pode presentear-me. Foram Nove em sequência. Não fiz é verdade o décimo, mas fiz o Spare e mais um Strike.

Contudo, o Geraldo para realmente não dar nenhuma chance, seguiu até o décimo, e só não fez o onze, porque o pino nove – salvo engano meu – se fez de engraçado, e resolveu ficar em pé por conta própria, para desespero de todos nós, resultando em 289.

Creio eu, que tal fato seja inédito no Brasil. Dois atletas na mesma partida, no mesmo par de pista, seguirem até o nono e décimo frame juntos.

Resumo da ópera: Geraldo "O Monstro" Couto continuou em primeiro, e eu, ainda ofegando de tanto correr atrás dele, em segundo.

São destes momentos que é feito a história de nosso esporte.

Esta é a verdade.

agosto/99

[TOPO]


BOLAS DE BOLICHE VERSUS JOGADORES

No Brasil foi criado o hábito de se comprar sempre as bolas Top de Linha. Um hábito até então muito benéfico para aqueles que vendem. Contudo, nada bom para o jogador com média abaixo de 180/175.

As bolas de primeira linha, com suas "CORES" sofisticadíssimas, com quatro ou cinco peças, de uretano reativo, e agora Pro Ativo, são realmente a evolução tecnológica dos equipamentos de boliche. Contudo, nas mãos de  um jogador iniciante, ou mediano, nada ajuda, apenas atrapalha o seu desenvolvimento e aperfeiçoamento.

O jogador com média abaixo de 180 pontos, deve perguntar-se, após comprar uma bola de U$ 250,00 ou U$ 300,00  dólares, o quanto seu jogo melhorou realmente com este equipamento, ou se seu jogo apenas manteve-se onde sempre esteve.

Acreditamos que se chegassem ao Brasil equipamentos mais baratos, como bolas aqui chamadas de segunda linha (
?), poderíamos elevar o número de praticantes de boliche em nosso país, e fazer com os nossos jogadores medianos pudessem investir no  seu desenvolvimento técnico.

É claro, que as casas de boliche deveriam ajudar também, abaixando os seus preços de locação de pistas.

agosto/99

[TOPO]


BOLICHE É ESPORTE (E PAN-AMERICANO),
NÃO É DROGA OU ÁLCOOL.

Há muito venho combatendo o uso de bebidas alcoólicas, assim como o cigarro durante os torneios de boliche. Aqueles que conhecem-me, sabem que sou abstêmio. E desaprovo a venda de tais bebidas durante os torneios.

Infelizmente, a CBBOL ficou sem condições de coibir este consumo, solicitando aos jogadores que moderassem no uso destas. Em vão foi tal solicitação. Há tempos, a CBBOL colocava atletas como fiscais de pistas, com uma das atribuições, impedirem o consumo de álcool durante os jogos. Mas tais pessoas esbarravam na truculência de certas personalidades, que se acham acima de qualquer regra - frutos de nosso mundo tupiniquim.

Diante de tais fatos, a CBBOL, tentou incutir na cabeça dos usuários
destas bebidas e cigarro, que usassem o bom senso, e não mais os consumisse, ou fizessem com moderação. Mas bom senso, foi o que faltou à estes. E a cada torneio, ocorre um fato desagradável por conta deste tipo de bebida.

Creio, que a solução definitiva, é a proibição da venda de bebidas alcoólicas nos centros de boliche onde ocorrem os torneios, pelo menos durante os horários de jogos. Desta forma, talvez evitemos certos escândalos, e passagens desagradáveis em nossas linhas.

Nesta última semana, após o Campeonato Brasileiro Individual, muitas pessoas vieram até à mim, trazendo seus reclames e seu desaprovo pelos fatos ocorridos neste evento. Muitos destas pessoas, que são meus companheiros no ABC Paulista, perguntaram-me o por quê de tanta falta de respeito em parceria do álcool. Todos indignados com os fatos ocorridos. E questionaram-me o que eu diria àqueles que venho dando instruções técnicas de boliche. Principalmente aos tantos jovens que venho treinando, ensinando concentração, postura mental durante os jogos, etc.


Sinceramente, tive que parar para pensar um pouco antes de responder, para tentar coordenar os pensamento de forma que não agredisse nenhuma pessoa sem razão. Em resumo, tais respostas devem ser dadas pelas mentes que navegam pela corrente do álcool. Cabe à mim, apenas engrossar as linhas daqueles que pedem uma solução definitiva para tais problemas. Eu continuarei ensinando aos meus alunos os verdadeiros princípios do Esporte de Boliche. Pois venci o meu torneio, sem ingerir qualquer tipo de bebida alcoólica.

agosto/99

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