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11/11/99 - CAMPEONATO FLUMINENSE DE CLUBES

 

VASCO É CAMPEÃO NO RIO DE JANEIRO

A equipe vascaína foi composta por Juliano Oliveira, Márcio Vieira, Caco Cruz, Lula Veloso, Rodrigo Pinto, Antônio Pedroso, Lúcia Vieira, Mary Ministério, Lea Badaró e Carol Castro.

A TRADICIONAL EQUIPE "CONTRA-PINOS" É CAMPEÃ NA DIVISÃO COM HANDICAP

O Marco Antônio, Presidente da Liga Norte de Boliche (RJ), informa que foi muito festejada a vitória do "Contra-Pinos", equipe formada basicamente por jogadores amadores e antigos federados que voltaram a participar de competições oficiais: Marco Antônio, Luizinho, Tavares, Pedro Tavares, Romano, Alexandre, Alexandre M., Valéria, Nanau, Tony, Duarte e JR.. Eles foram campeões na Fase Individual, Vice-campeões nos Tercetos e Sextetos, além de ficarem em 1.º e 3.º lugares no All Events.

NOTÍCIA PUBLICADA NO JB ONLINE:

Jornal do Brasil Online

Um strike vascaíno no boliche

Os rabiscos rubro-negros nos pinos até podem servir de estímulo para os atletas vascaínos tentarem seus strikes nas pistas de boliche. Mas as cores usadas nos pinos de treinos da equipe de São Januários são simplesmente coincidência. Não existe nenhuma provocação aos adversários da Gávea. De concreto, apenas a hegemonia dos vascaínos na modalidade: anteontem à noite, a equipe cruzmaltina conquistou o Campeonato Estadual de boliche, superando o Rio Boliche Clube. Contando com 13 atletas, o Vasco venceu as disputas individual, de duplas, tercetos e sextetos.

A equipe vascaína foi formada no meio do ano, antes dos Jogos Pan-Americanos de Winnipeg, em julho. Desde então, o calmo ambiente em que são disputados os campeonatos de boliche mudaram. Gritos - de provocação ou não - são ouvidos agora durante as competições. "No Brasileiro, em Santo André, disputamos a final contra o Pinheiros e começaram a gritar ‘Vasco’. Acabou que a torcida prejudicou o adversário", conta Márcio Vieira, bicampeão sul-americano e hexa brasileiro, espécie de chefe da equipe vascaína e, não por acaso, apelidado de Euriquinho. Na ocasião, o assédio foi tanto que Márcio teve seu agasalho, com a cruz de malta estampada, roubado.

Os gritos soam como incentivo para os atletas de um esporte pouco difundido no Brasil. "Muitos pensam que é só diversão, mas, com esse apoio, estamos chamando atenção para o esporte", diz Lúcia Vieira, campeão brasileira, que se despertou pelo esporte acompanhando o marido, Márcio. "As pessoas nos vêem com a camisa do Vasco e começam as nos perguntar até sobre o boliche", afirma Lúcia.

"Estar num clube de massa é um estímulo a mais", conta Juliano Oliveira, também campeão brasileiro e sul-americano.

Hoje, oito atletas do Vasco embarcam para os Emirados Árabes, onde será disputado o Mundial, a partir do dia 16. Nos treinos no BarraShopping, os vascaínos ouvem gozações. Ontem, antes de entrarem na pista, receberam vaias por exibirem a cruz de malta no peito. Os pinos rubro-negros provocam risos. "Nem prestamos atenção", disfarça Lúcia. "É bom, dá vontade de fazer logo o strike", brinca Juliano. E o confronto com o Flamengo pode estar próximo. O clube da Gávea deve formar uma equipe de boliche depois de acertar contrato com a ISL. (F.G.)

 

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