VASCO É CAMPEÃO NO RIO DE JANEIRO
A equipe vascaína foi composta por Juliano Oliveira, Márcio Vieira, Caco Cruz,
Lula Veloso, Rodrigo Pinto, Antônio Pedroso, Lúcia Vieira, Mary Ministério, Lea Badaró
e Carol Castro.
A TRADICIONAL EQUIPE "CONTRA-PINOS" É CAMPEÃ NA DIVISÃO COM
HANDICAP
O Marco Antônio, Presidente da Liga Norte de Boliche (RJ),
informa que foi muito festejada a vitória do "Contra-Pinos", equipe formada
basicamente por jogadores amadores e antigos federados que voltaram a participar de
competições oficiais: Marco Antônio, Luizinho, Tavares, Pedro Tavares, Romano,
Alexandre, Alexandre M., Valéria, Nanau, Tony, Duarte e JR.. Eles foram campeões na Fase
Individual, Vice-campeões nos Tercetos e Sextetos, além de ficarem em 1.º e 3.º
lugares no All Events.
NOTÍCIA PUBLICADA NO JB ONLINE:
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Um strike vascaíno no boliche
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Os rabiscos rubro-negros nos pinos até podem servir de estímulo para
os atletas vascaínos tentarem seus strikes nas pistas de boliche. Mas as cores usadas nos
pinos de treinos da equipe de São Januários são simplesmente coincidência. Não existe
nenhuma provocação aos adversários da Gávea. De concreto, apenas a hegemonia dos
vascaínos na modalidade: anteontem à noite, a equipe cruzmaltina conquistou o Campeonato
Estadual de boliche, superando o Rio Boliche Clube. Contando com 13 atletas, o Vasco
venceu as disputas individual, de duplas, tercetos e sextetos.
A equipe vascaína foi formada no meio do ano, antes dos Jogos Pan-Americanos de Winnipeg,
em julho. Desde então, o calmo ambiente em que são disputados os campeonatos de boliche
mudaram. Gritos - de provocação ou não - são ouvidos agora durante as competições.
"No Brasileiro, em Santo André, disputamos a final contra o Pinheiros e começaram a
gritar Vasco. Acabou que a torcida prejudicou o adversário", conta
Márcio Vieira, bicampeão sul-americano e hexa brasileiro, espécie de chefe da equipe
vascaína e, não por acaso, apelidado de Euriquinho. Na ocasião, o assédio foi tanto
que Márcio teve seu agasalho, com a cruz de malta estampada, roubado.
Os gritos soam como incentivo para os atletas de um esporte pouco difundido no Brasil.
"Muitos pensam que é só diversão, mas, com esse apoio, estamos chamando atenção
para o esporte", diz Lúcia Vieira, campeão brasileira, que se despertou pelo
esporte acompanhando o marido, Márcio. "As pessoas nos vêem com a camisa do Vasco e
começam as nos perguntar até sobre o boliche", afirma Lúcia.
"Estar num clube de massa é um estímulo a mais", conta Juliano Oliveira,
também campeão brasileiro e sul-americano.
Hoje, oito atletas do Vasco embarcam para os Emirados Árabes, onde será disputado o
Mundial, a partir do dia 16. Nos treinos no BarraShopping, os vascaínos ouvem gozações.
Ontem, antes de entrarem na pista, receberam vaias por exibirem a cruz de malta no peito.
Os pinos rubro-negros provocam risos. "Nem prestamos atenção", disfarça
Lúcia. "É bom, dá vontade de fazer logo o strike", brinca Juliano. E o
confronto com o Flamengo pode estar próximo. O clube da Gávea deve formar uma equipe de
boliche depois de acertar contrato com a ISL. (F.G.)