4.º dia -
"Finais"
Pois é meu Povo.
Desta vez não deu para a dupla "Ganha Tudo " Márcio Vieira e Caco Cruz. Walter
Costa e Juliano Oliveira coroaram o seu último dia de torneio com uma vitória brilhante
em uma única partida. Após a série matinal de 210 pontos para Walter e 218 para Juliano
de média, firmaram-se na posição n.º 1 da classificação, e com o direito de
descansar um jogo. Esperaram pela vitória de Márcio e Caco no jogo um das finais, no
qual derrotaram Celso e Sussumu. E então, Walter e Juliano descarregaram sua metralhadora
de Strikes sobre seus companheiros vascaínos (?), com um Score de 230 +242 = 472
contra 201+194= 395. Sem chance...
Márcio foi o vitorioso do All Events Individual, batendo Walter na última linha. Bela
disputa.
Baixas: fazendo um balanço do evento, podemos tirar algumas lições: a questão
condicionamento de pistas, deixemos para a coluna anterior. Na forma de disputa, Em Cima e
Em Baixo ( pistas de cima e pistas de baixo do Planet ), mostrou-se mais uma vez
desnecessária, não contribui para o evento, e só traz descontentamento e decepções.
Fiscais de Pista: boa idéia da FPBOL, esperamos que se mantenha em outros eventos, mesmo
havendo falhas.
Sugestão: em São Paulo, que estes mesmos fiscais sejam convidados para atuar nos
próximos, pois a experiência anterior é importante neste trabalho.
Área de Jogo: é certo proibir pessoas estranhas na área de jogo, contudo, não se pode
ser mais "Realista que o Rei". Em torneios internacionais, é permitida a
presença dos Delegados e Técnicos. É certo também, que no nosso país nem todos
possuem um técnico, contudo, temos pessoas que estão fazendo este trabalho, e muito bem,
como este escriba que vos fala. E é muito desconfortável você fazer seu atleta mover-se
todo o tempo da área de jogo para receber uma instrução. Só quem desconhece este tipo
de trabalho, é que pode pensar em proibir a presença de um técnico, ainda mais quando
estamos falando de garotos de 14 anos. Já que cadastraram os fiscais, cadastremos os
técnicos.
Horários: também é desconfortável jogar sempre no mesmo horário, principalmente pela
manhã, o revezamento ainda é a melhor idéia. Por hoje é só pessoal....
Jogo que segue...
27/01/00
[TOPO]
3.º Dia -
"Dificuldades"
Pois é meu Povo.
Nem tudo é sofrimento para o meu lado, eu e meu parceiro Lula conseguimos derrubar a
bagatela de 240 pinos que nos separavam do 3.º lugar. Chegamos a estar em 3.º, mas
ficamos no fim do dia em 4.º lugar. Yesssssss! Como conseguimos
isso? É o que veremos à seguir:
Todos nós passamos por dificuldades uma vez ou outra em um torneio. Contudo, nesta Taça
SP, temos visto e corrido por passagens de dificuldades - não importa se mais ou menos
que em outros torneios - que nos levam à discutir novamente a necessidade de termos uma
preocupação maior com a questão "Manutenção de Pista".
É de conhecimento de todos as dificuldades das Federações e da CBBOL em fazer as casas
contratadas de cumprir o acordo prévio. Mas perguntamos todos nós: "Por que
ainda treinamos um ou dois dias antes do evento começar numa condição, e quando o
torneio começa, esta situação se modifica ?". Isso quando não há uma mudança de
um dia para o outro.
Nesta Taça, passamos novamente isso. Quinta e sexta-feira antes do evento, treinamos numa
condição, a qual encontramos as pistas, tanto em cima quanto em baixo, com mais óleo do
que temos jogado nestes 3 dias de competição. Sem falarmos, no "approach", que
no primeiro dia parecia uma pista de gelo, e hoje já se parecia como sempre o encontramos
neste boliche - travando um pouco.
Dificuldades, sempre haverão. Mas quando você olha os rostos de nossos jogadores tensos,
nervosos, e semblante de dor física e moral, há algo de errado. Se isso acontece com um
ou outro jogador, está tudo normal. mas se acontece com a maioria de nós, ou com todos
nós, como vimos acontecer hoje nas pistas, esta dificuldade não é natural , nem normal,
mas CHATA - para ser educado. E percebam que hoje eu e meu parceiro jogamos razoavelmente.
Mas fomos ajudados pelas dificuldades que nossos 'adversários' tiveram.
Ditado do Bira: "Quando os duendes que habitam o reino do " pin deck"
resolvem aprontar com a gente é fogo". E não precisamos dar ajuda à eles. Basta
seguirmos o que está escrito nos livrinhos...
Jogo que segue...
24/02/99
[TOPO]
2.º Dia -
"Tristezas e Alegrias"
Pois é meu Povo ...
E ontem não foi o meu pior dia. Buáááá'! Mas nem tudo foi inferno, meu parceiro Lula
Velloso, fez a gentileza de carregar a dupla para a nona posição. E lá vamos nós!
Susto na Elite! E o atleta do nosso Sul maravilha, Volmir, bate uma partida de 263 pontos,
ligando sete Strikes, deixando perplexos os jogadores da Elite Brasileira com seu estilo
"Tiro Ao Pombo, mas derruba o telhado também".
E depois dizem que fazer sete Strikes é difícil. Quem estava lá pode ver a facilidade
com que Volmir derrubou os pinos nesta partida, e vejam vocês, que este atleta usou
apenas metade da pista para sua bola chegar aos pinos, um verdadeiro 'pombo sem asa'.
Nota triste: passados os sustos dos dois primeiros dias, podemos lamentar a falta de
muitos jogadores de outros estados. O que está acontecendo? Esperemos o ano
passar...
Jogo que segue...
23/02/99
[TOPO]
1.º Dia -
"Cry Bowling"
Pois é meu Povo ...
Como não poderíamos fazer diferente (e já que a moda ditada atualmente é vestirmos
nossas colunas, artigos e folhetins com nossas lágrimas de verão 1999/2000), o 1.º dia
da Taça São Paulo de Boliche (Planet Bowling, SP - 22 à 25/jan/2000) e, também, já
que o choro é livre, começou com o resmungo e berros de muitos de nós, literalmente
cedo, pois os jogos tiveram o seu "start" lá pelas 9h30.
Já no Aquecimento, aproveitamos os dez minutos, para usar o primeiro deles para derramar
nossas lágrimas de decepção pelo "status quo" do "approach", que
mais parecia uma pista de gelo - escorregadiiiiiiiaaaaaaaa! - e a 'pequena' mudança na
manutenção das pistas, em comparação ao dia anterior.
Passado o susto, após a sexta linha claro, algumas caras de choro foram trocadas por
feições de dor - como a deste escriba que vos escreve, nos joelhos e pernas, ocasionadas
pelo amaldiçoado "escorrega", "trava", "escorrega" e
"trava" de novo do tal "approach".
Diga-se de passagem, que falamos basicamente da parte de baixo do centro de boliche em
questão. Contudo, nosso "detector de choro de bolicheiro", anotou algumas
lágrimas escorrendo nos rostos dos vizinhos das pistas do andar de cima.
E a conclusão ao final do turno, foi que a parte de baixo do tal boliche ainda continua
"mui difícil", e como disse meu parceiro Lula: "Chato, muito chato!"
...
Apesar de alguns atletas terem se superado e jogado muito bem ( rol este, no qual
infelizmente não inclui-me ).
Aí, eu choro! Buááááá!!
Mas calma Meu Povo! Este foi só o 1.º dia (E
para meu próprio bem, que seja o pior deles ... )
Jogo que segue....
22/02/99