Taça
Sul Brasileiro
(Descentralizando os torneios!)
Pois é meu Povo!
Realizada nos dias 11 e 12 de novembro de 2000, nas pistas do
Playbowling Blumenau, SC, contando com a participação de 66
atletas (22 tercetos) dos três estados do sul do Brasil - Paraná,
Rio Grande do Sul e Santa Catarina.
A FECBOL - Federação Catarinense de Boliche, foi a encarregada de
organizar esta etapa. A Taça Sul Brasileiro, é realizada todos os
anos em duas etapas. Este ano excepcionalmente, Santa Catarina
promoveu as duas etapas (clique
aqui e veja os resultados completos).
Este torneio demonstra a certeza de podermos ter no Brasil uma
descentralização dos eventos esportivos de boliche válidos para o
Ranking nacional, criando-se assim um calendário mais adequado à
nossa realidade de jogadores amadores. Há espaço para que possamos
ter um número maior de eventos, até com datas próximas,
promovidos por todas a federações que possuem os centros de
boliche de pinos livres.
Desta maneira, quando houver torneios com datas próximas, ficaria a
cargo de cada atleta escolher qual campeonato gostaria de jogar,
levando em conta o seu momento financeiro, a distância a ser por
ele percorrida - viagem - a qualidade da organização - o quê está
sendo-lhe oferecido em prêmios, hospedagens, atividades extras,
etc. E ainda a parte técnica. Estaríamos assim mais adequados à
uma antiga lei de mercado, onde aquele que oferecer o melhor
produto, terá maiores chances de alcançar um maior número de
atletas. Um mecanismo muito mais profissional.
A obrigação de jogar determinados torneios, faz com que atletas
tenham um alto custo financeiro em um certo momento - que por vezes
o faz na base de sacrifício para não sair do Ranking, ou manter-se
em uma posição. A sua não participação em ou outro torneio tira
a chance deste atleta de participar de eventos como Brasileiro
Individual numa divisão mais adequada ao seu nível. Ou até mesmo
uma possível convocação para torneios internacionais com a seleção
brasileira.
As federações estaduais precisam dialogar mais. Trazer para uma
mesa de reuniões, suas necessidades, suas idéias, e criar ao mesmo
tempo um plano em conjunto de desenvolvimento do Boliche, trocando
experiências. Pensamento e atitude profissional nos é muito
importante para que possamos elevar o Esporte de Boliche à um
degrau mais alto junto com o grande público, e a mídia.
A idéia que acabei de descrever, serve antes de tudo, para
reavaliarmos nossos pensamentos e atitudes. E que assim façam todos
aqueles que acreditam ter alguma boa idéia para desenvolvermos o
Esporte de Boliche. Que assim o façamos!
O Jogo tem que seguir...!