Taça
Bahia - Sorria você está na Bahia
(Pra que a pressa meu rei!?)
Pois é meu Povo!
Finalmente a
Federação Baiana de Boliche realizou sua taça nacional. Situado
em um shopping nas areias da praia da Boca do Rio, o boliche conta
com 16 pistas sintéticas automáticas Brunswick.
O primeiro dia de
competição foi marcado pela tumultuada demora para iniciar-se o
segundo turno, marcado para começar as 15 horas, só foi dado
inicio as 17 horas, após o conserto da pista 15 e pela fatigante
– mas sem pressa meu rei – manutenção das pistas 1, 2, 3 e 4,
o que provocou o comentário e descoberta, que o mecânico da casa
– o ‘mundico’, ganha por ‘empurrada’ do rolo de limpeza, já
que o mesmo fazia este movimento mais de 5 vezes por pista, lavando,
passando e fazendo café.
Mas começado o
jogo, todos fomos premiados com uma partida perfeita de 300 pontos (recorde mundial) de Lea Castro – Vasco da Gama, na pista 3 e 4 –
sim, aquela mesmo que ‘mundico’ limpou mais de 4 vezes. Trazendo
a todos nós uma forte emoção. Realmente um prêmio para Léa,
atleta com mais de 10 anos de estrada. Contudo, esta partida
perfeita, fez com que o atleta Márcio Vieira – cover de dirigente
– não conseguisse ‘processar’até o fim do dia, o fato de Lea
ter feito 300 pontos no mesmo par de pista que Walter Costa
‘apanhou” 115 pontos. Mas Márcio preferiu não ‘entender’ o
‘BUG’ da pista 3 e 4 dado com Walter.
Encontramos um
boliche tecnicamente muito difícil e cansativo de se jogar. Muito
relacionado com a manutenção, e a qualidade do óleo. Que dizem
ser ‘inventado no Brasil’. Alguns mais exaltados, chegaram a
dizer que é azeite de dendê.
É de Márcio a
melhor pérola do torneio: “Este boliche não tem sorvete e nem
refresco. Pois se você ‘refrescar’ o arremesso, toma na cabeça!”
O terceiro dia de
competição foi marcado por uma onda de mal estar, que atingiu uma
grande parte dos atletas não baianos. Indisposições intestinais e
estomacais, pressão arterial baixa, enjôos e etc. Tudo relacionado
com a comida baiana – não sei o porquê, que alguns atletas
ficaram de olhos fumegantes para o atleta baiano Tuca Maciel. O que
ressaltou a possibilidade de ter-se usado azeite de dendê na
manutenção das pistas – que maldade!!!
Mas como nem tudo é
triste, a nota boa veio com a participação do atleta Cabral (BA),
atleta ‘EFICIENTE FÍSICO’ em cadeira de rodas. Numa real
demonstração de força de vontade e perseverança, Cabral que joga
boliche há 6 anos, é atleta da seleção baiana de basquete, e
ainda pratica atletismo. Ele começou jogando boliche logo após o
acidente que o colocou na cadeira de rodas. Dando mais uma lição a
todos nós, anunciou que agora deseja aperfeiçoar o seu jogo,
para assim alcançar médias maiores e medalhas. E assim se escreve
a história do boliche. Demonstrando mais uma vez, que este esporte
pode ser praticado por todos, independente de idade sexo, ou condição
física. Parabéns Cabral! E obrigado por nos dar uma lição de
vida.
O Jogo tem que seguir...!